Não sei vocês, mas se tem uma coisa que é insuportável aos meus ouvidos é música de criança. Mara Maravilha (wth?), Xuxa só pra Baixinhos, a Galinha Pintadinha. Sério, o que vocês querem fazer com nossas crianças?? E se você não encontra opção para entreter os pequenos, a lista a seguir pode ser útil:
São clássicos do rock em versões mais apropriadas(?) aos seus filhotes. Então, por favor: não vamos bitolar a futura geração musicalmente.
Aberta a temporada dos clássicos no Velho Mississippi.
Quem melhor que Creedence Clearwater Revival pra dar o ar da graça, então? A música de hoje é simplesmente espetacular. Pedantismo? De forma alguma, já que estou falando de "I heard it through the grapevine". E se você achar exagero, bem, paciência, esse blog nunca teve intenção de ser imparcial.
Letra incrível, guitarras perfeitas, solo de tirar o fôlego e uma das melhores vozes se unem pra fazer dessa música uma das melhores do C.C.R. e do Southern Rock. Apertem o play!
Já reparou no trecho de música que aparece ao lado da minha foto? Sim? Não? De fato não importa, o caso é que estou postando a música completa hoje. Trata-se de "Rock And Roll Woman" de Buffalo Springfield, uma banda de folk rock de Los Angeles.
"Rock And Roll Woman" tem quase três minutos de um ritmo suave e bom de ouvir. A música, que tem quase quarenta anos, conserva uma letra das mais cativantes.
Uma ótima banda de rock sulista? The Allman Brothers Band, com certeza. Letras inteligentes, animadas. Ótimas para serem cantadas na estrada, hehe. A música hoje se chama "Ramblin Man": de longe a mais famosa da banda, mas, diria eu, não é a única música boa deles.
And when it's time for leaving, I hope you'll understand that I was born a ramblin' man.
Mais um fã de Rock 'n' Roll fez sua peripécia por aí. Eu vi. Eu ri. Tô postando. Hehehe:
Quem fez tem o espírito rockeiro em si. Amém. E, que tal um George Thorogood (alguém ensina como fala?) pra entrar no clima? "Bad To The Bone", meus caros:
It's alright foi gravada para o sétimo álbum de Black Sabbath, "Technical Ecstasy" de 1976. Uma música que pode até parecer simples, mas talvez por isso mesmo seja boa.
Depois de Sabbath gravá-la, o Guns 'n' Roses inclui o single em seu álbum ao vivo "Live Era: '87-'93". numa versão mais contemporânea, com uma interpretação, diria eu, muito boa.
Jogo rápido: se eu falar "Cinderella" aposto que a maioria vai pensar em contos infantis, certo? Mas se você pensou numa banda de Hard Rock norte-americana, entrou no blog certo.
Cinderella foi formado em 82 sob os vocais de Tom Keifer: baladas envolventes e músicas mais pesadas fizeram a banda entrar nas paradas dos anos 80. Pra quem quer relembrar (ou conhecer), duas das suas melhores composições: "Coming Home" e "Bad Seamstress Blues - Fallin' Apart At The Seams".
Coming Home
Bad Seamstress Blues - Fallin' Apart At The Seams (ao vivo)
Não sei se quando você é fã de uma coisa, você passa a associar tudo a ela. Ficou complicado de entender? Alucinação minha ou essa é a bala mais Rock 'n' Roll que existe?
O nome nem é sugestivo. Isso sem falar dessa pegada Rolling Stones! Então, só pra não perder o espírito, "Sympathy for the Devil".
Tive a sorte de encontrar essa música num cd velho que eu tenho de Pearl Jam, na versão ao vivo. A versão de estúdio se encontra no álbum "Lost Dogs" (uma compilação de músicas não lançadas em outros álbuns da banda). Valhe a pena apertar o play.
Existem músicas boas. Existem músicas ótimas. Existem as atemporais.
A banda britânica chamada 'Blind Faith' (1968 - Surrey) alcançou o feito: formada por dois ex-integrantes do Cream (Clapton e Baker), além de Grech e Winwood, o grupo durou apenas dois anos e gravou um único disco, no qual aparece 'Can't Find My Way Home'.
Já escutei-a por vezes a fio, mas continua indecifrável, pueril. Brilhante.
E agora, apresento-lhes minha versão favorita, cantada por Eric Clapton e Nathan East (presente no dvd 'After Midnight'):
"Well, I'm wasted and I can't find my way home..."
Vandalismo? Nada, aqui os meios justificam os fins! E pra coroar, uma das melhores músicas de Def Leppard: Rock of Ages. (Só pra depois não dizer que não foi advertido: a música é ótima, mas o vídeo tem umas zoações homéricas: uma espada Jedi e o Esqueleto do He-man.)
Escute Rock 'n' Roll.
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Uma das melhores notícias desse ano, sem sombra de dúvida, foi a vinda do Whitesnake pro Brasil. Tudo bem, isso já não é mais novidade pra ninguém, mas, pros ainda desavisados, a banda tocará:
10 de setembro
São Paulo – Arena Anhenbi
11 de setembro
Rio de Janeiro - Citibank Hall
13 de setembro
Belo Horizonte – Chevrolet Hall
15 de setembro
Brasília – Nilson Nelson
Para melhorar: o Judas Priest virá junto. Então, que tal ouvir alguns clássicos pra já animar os rockeiros de plantão?
Tem bandas que nos surpreendem. A do post de hoje se chama Foreigner: banda de origem anglo-americana, formada em 1976 e que já vendeu mais de 50 milhões de álbuns. Não é pra qualquer um.
Para o ouvinte desatento, talvez a única música que remeta ao Foreigner seja "I want to know what love is", uma balada que fez muito sucesso nos anos 80 e mais recentemente foi regravada por Mariah Carey (oi?).
Mas a banda vai muito além desse single. E quando digo muito além, é muito hard rock além. Pra quem ainda não acredita, vou deixar aqui uma música muito boa deles: "Long, long way from home" - versão original e ao vivo.
Existem boas músicas e existem clássicos. Na segunda categoria posso afirmar, sem sombra de dúvida, que se encontra "Knockin' on heaven's door" do Bob Dylan. O que antes era um folk rock de pouco mais de dois minutos e meio, se transformou, ganhou novos acordes, alcançou outros públicos e virou numa das melhores músicas já feitas até hoje.
Ela já foi gravada por tantos artistas, que tem gente que nunca a ouviu em sua versão original (acima). A primeira vez que ouvi, por exemplo, devia ter uns 10 anos e foi o solo desconcertante do Slash que fez com que a música ficasse por muito tempo em meus cds.
O tempo passou e ouvi outras versões e versões estas de grandes artistas que a celebravam ora no rock, ora pelo blues e até no pop e reggae.
Guns 'n' Roses:
Bon Jovi:
Eric Clapton:
U2:
Depois da sessão no YouTube, só resta lhes desejar uma boa noite.
Fiquem com Dylan.
Primeiros posts são estranhos. A gente tenta explicar como o blog vai funcionar e os leitores (se é que se tem leitores) tentam entender. Complicado assim. Mas não se assuste, esse blog não é destinado a falar da atividade de blogar, haha, ele fala de música. O estilo? Rock e Blues. Que tipo? Ah, meu caro, sempre que possível, o bom; mesmo que apenas na visão bem particular de quem vos fala.
Bons shows, boas músicas (que você deveria ter no computador, estéreo, toca fitas, walkman, discman, mp3, Ipod ou qualquer outra bugiganga que emita sons) e bandas bacanas sempre vão ter espaço aqui. Assim como a opinião de vocês (puxando saco? imagina). Sejam bem-vindos.
E pra começar, nada mais apropriado do que dizer o porquê de "Velho Mississippi". Não, o blog não vai se restringir a compositores e guitarristas do Mississippi (mississippenses?). Mas, teve quem gostou do nome, vindo da música de Celso Blues Boy:
Pra quem ainda não conhecia, aí está a oportunidade de conferir um dos maiores cantores de Blues do Brasil. Que já tocou junto com ninguém mais, ninguém menos que B.B. King.
A letra é divertida e inteligente; faz referência a um dos maiores cantores e guitarristas de Blues da história: Robert Johnson, cuja lenda diz que vendeu sua alma numa encruzilhada para virar "o eterno rei do blues". Alguém duvida?